As paredes externas, principais vítimas das demolições recentes, apresentavam aberturas, principalmente na face norte, indicando provavelmente a existência de madeirame de construções justapostas. Não é possível determinar sua natureza, tanto poderiam ser paliçadas quanto currais ou habitações. Única parede parcialmente preservada em toda sua altura, a da face norte da edificação permite estimar entre 2,5m e 3m a altura das paredes externas. Leia mais em Curral de Pedras: Notas sobre abandono e omissão.
O estado da ruína é de completa depredação, desmonte. Acredito que motivados pela busca de algum tesouro sonhado, ao longo dos últimos anos, pessoas desavisadas e inescrupulosas têm sistematicamente demolido o que resta da edificação. Pelo isolamento em que se situa a ruína, nenhuma outra hipótese parece justificar a constante agressão ao edifício. Este é, de resto, o estado geral de todo o sítio arqueológico do entorno de Ouro Preto. Nunca foi dada atenção científica a ele, assim como sempre foi desprezado como atrativo turístico ou como área de preservação.
Essa história toda está contada no livro:
Autor: Públio Athayde