Essa história de Patrimônio da Humanidade é ótima: a cidade era de seus habitantes, agora é de toooooda a humanidade - logo os habitante foram expropriados. Como nosso regime exige, quando se desapropria (retira a propriedade) cabe indenização. Expropriaram os pobres habitantes de Ouro Preto e não nos indenizaram.
A cidade agora é da humanidade todinha (portanto é bem menos de que nasceu e vive nela?) - então os donos originais, quem vive nela, trabalha nela, paga impostos nela devem ser indenizados.
É muito bacana essa ideia de tombar, desapropriar, interditar e expropriar. Mas deve-se sempre lembrar que esses verbos se aplicam sobre a propriedade privada, coisas adquiridas com esforço, construídas com despesa, herdadas com orgulho e cuja natureza é a base de nosso sistema político, econômico e cultural.
Fazer discurso de coletivizar a propriedade ou a cidade (urbe, lugar onde vivem as pessoas) alheias é muito bacana. Coletivize primeiro o que é seu, antes de vir bulir ou fazer proposta no que é meu.