quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Marília & Dirceu


Outro livro disponível para compra pelo sistema de impressão sob demanda! Estou preparando para disponibilizar todos meus trabalhos. Com o apoio de meus leitores, milhares, que se dispuseram a ler meus trabalhos nas versões e-book. Agora eles podem ser impressos! Nesta versão há um texto explicando a origem do trabalho, um caso bem interessante. Clique no livro para comprar.

Teatro. Drama em um ato de Públio Athayde sobre textos de Tomas Antônio Gonzaga, José Benedito Donadon-Leal e Públio Athayde. Ao fundo do palco vêem-se a casa de Marília e, em último plano, o Itacolomi, nos lados, altares "barrocos" com ícones gregos mencionados no texto; alguns móveis, dois leitos e adereços de época, velas acesas, luzes cambiantes entre os vários ambientes de cena.

30º Aniversário do ICHS - UFOP

30º Aniversário do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (1979 - 2009)
11 a 13 de novembro de 2009 em Mariana/MG

O Instituto de Ciências Humanas e Sociais / ICHS da Universidade Federal de Ouro Preto / UFOP completa, em Novembro de 2009, 30 anos de sua instalação no antigo prédio do Seminário Menor de Nossa Senhora da Boa Morte, em Mariana/MG. Esta cidade foi marco da história e da educação em nosso país, por ter sido a primeira cidade de Minas Gerais e onde funcionaram os primeiros estabelecimentos educacionais do estado. Desde sua instalação, em 09 de Novembro de 1979, o Instituto vem oferecendo os cursos de História, de Letras e, recentemente, de Pedagogia. Recebendo mais de 240 alunos por ano, tais cursos habilitaram, durante seu funcionamento, muitos profissionais de relevante atuação profissional, no país e no exterior. Outrossim, manteve em seus quadros professores de igual relevância e distinção. Para marcar esses trinta anos de serviços prestados à educação por este Instituto, um grupo de professores, alunos e funcionários que estão ou estiveram ligados ao ICHS se reuniu com o propósito de realizar o segundo Encontro Memorial. Assim como seu precedente, o II Encontro Memorial do ICHS pretende levantar e atualizar a memorabilia das produções humanísticas dos profissionais ligados a essa instituição. Não por coincidência, o período em que o ICHS comemora os seus 30 anos assiste à expansão do Instituto, não apenas com a criação de novos cursos de graduação, com forte inserção social na Comunidade das históricas Mariana e Ouro Preto, como é o caso do curso de Pedagogia, como também experimenta um processo de verticalização, com a implantação de cursos de pós-graduação strictu sensu. As orientações dos programas de Pós-graduação em História e em Letras convergem para a valorização dos acervos documentais depositados na região, para a preservação da memória e para as reflexões em torno do Patrimônio Histórico da primeira capital, Vila Rica, e da Primeira cidade de Minas Gerais, Mariana.
O desenho de Brumeister que ilustra este post foi roubado em SP.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A coleção do Museu do Oratório

Por André Legos* (et alii)
A coleção do Museu do Oratório, em Ouro Preto, como já sugerido em seu nome, constitui-se de oratórios e imagens brasileiros datados do século XVII ao XX. Feitos de materiais diversos, com a predominância do uso da madeira, a coleção apresenta raridades como o oratório feito em ovo de ema.
O uso de oratórios tem origem na Idade Média e chegou ao Brasil no processo de expansão portuguesa. Inseridos na cultura de diversas regiões, grupos sociais e perdurando por diferentes épocas, os oratórios brasileiros adquiriram diferentes usos e faturas. Portanto, cada tipo de oratório tem a capacidade de documentar o desenvolvimento técnico, a linguagem estética, a relação com o sagrado e as práticas religiosas dos diversos grupos que compunham os períodos que representam.
Considerando os fatores acima relacionados, os oratórios da coleção de Ângela Gutierrez foram classificados de acordo com o uso, forma, local, estética, período e usuário. Dividem-se em quatro grandes grupos: Oratórios de Viagem, Oratórios Populares Domésticos, Oratórios Afrobrasileiros e Oratórios Eruditos e de Referência Artística.
O grupo de Oratórios de Viagem possui oratórios de pequena dimensão, portáteis, que eram utilizados comumente por viajantes, mas também como amuletos e objetos de fetiche. Os oratórios presentes nesse grupo são: oratórios de algibeira e oratórios-pingentes, usados no dia-a-dia e junto ao corpo; oratórios de alcova, utilizado pelas mulheres e passados de mãe para filha; oratório de esmoler, oratórios itinerantes exclusivos do espaço urbano utilizados para arrecadar dinheiro para as irmandades; oratórios-balas, oratórios em formato de bala de cartucheira, fecháveis, de uso comum a viajantes; oratórios de convento, caixilhos decorados, com gravura ou estampa de santos feito por conventos para venda e arrecadação de dinheiro.
O segundo grupo, Oratórios Populares Domésticos, é constituído de oratórios de uso doméstico, ocupavam lugar de destaque na casa, normalmente de grande porte, era usado em preces coletivas. Além de ocuparem também os quartos, ganhando caráter mais íntimo. Normalmente em forma de armário, possuem tamanho e decoração variados de acordo com o uso e a condição financeira do devoto.
Os Oratórios Afrobrasileiros possuem a marca do sincretismo religioso. Normalmente em forma de armários e entalhe simples, esse grupo apresenta exemplares feitos em metal. As imagens não possuem erudição na fatura e os ícones mais usados eram o Divino Espírito Santo, Virgem do Rosário, São Jorge, São Cosme e São Damião, Santa Ifigênia, São Sebastião e Santo Antônio. É comum o uso de símbolos geométrico de significados místicos como elementos decorativos. Nos oratórios eram guardados diferentes tipos de objetos, inclusive colares do candomblé.
Os Oratórios Eruditos são os que possuem referência na produção artística da época. Pertencentes às classes mais abastadas, normalmente são grandes oratórios, em forma de armário, com talha e policromia sofisticada. São recorrentes os temas barrocos e rococós, com a presença de conchas, rocalhas, volutas e rendilhados. Esse grupo possui os oratórios do fluminense Francisco Xavier dos Santos, decorados com conchas. Além desses, esse grupo possui um oratório cuja pintura é atribuída a Manuel da Costa Athayde e uma imagem a Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
A maioria das peças que compõem a coleção do Museu do Oratório não possui autoria comprovada, isso devido à assinatura de obras não ser usual. A partir de um estudo da obra e por meio de documentação pode ser possível identificar a autoria. Alguns objetos da coleção são feitos por artífices, que não possuíam linguagem singular, sendo a autoria impossível de ser identificada, por vezes sendo apenas levantados dados sobre a região e o grupo que os fizeram, isto pelo estudo dos materiais, técnicas e linguagem.
*André Legos estuda Museologia na UFOP.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ótimos presentes no Natal: livros

Sonetos para Ser entendido
"Públio Athayde estreia na poesia de uma forma pouco comum. É o próprio título que talvez forneça a principal chave de leitura dos textos: algo como uma ascese para se chegar ao entendimento e ser um entendido em paz neste mundo. O leitor, além disso, deve se manter atento, tal como o poeta nos adverte o poema “De atalaia”: “Porque coisa escondida existe / Até no mais óbvio do chiste.” [...] Como sabemos, o cômico, a ironia, o grotesco, o escatológico, o blasfemo, o chulo são territórios considerados menos nobres na literatura, ainda sob o império do apolíneo. São raros, portanto, os autores que levam a sério a pesquisa desses territórios e sabemos de sua luta para terem as respectivas obras reconhecidas. [...] Encerro no poema “Pátria”, da sessão “Sonetos infantis”, que foi escrito quando Públio era ainda um menino e acreditava em tantas coisas importantes. É porque no centro do riso mora uma pungência insofismável." Ronald Polito
Dirceu - Sonetos Bem(e)Dito(s)
Quatorze versos cada poema de vário amor absolutamente bandido. Uma contorção de quem subtrai a Musa ao tango para trazê-la a um sabá orgírico em ritmo de seresta. Poesia-tese é a resposta que Doroteu nos oferece
Camonianas
Quatro sonetos de Luís de Camões dão origem a 56 composições em que o poeta Públio Athayde desenvolve sugestões de cada um dos versos da significativa tetralogia. Tomado como primeira frase dos novos poemas, o verso do grande luso é o mote que conduz o desempenho do sonetista ouro-pretano no virtuosismo de uma delicada, difícil e audaciosa operação.

Articulando

Coletânea de artigos. Alguns são artigos leves, outros bem mais profundos. Alguns têm origem em trabalhos acadêmicos e foram simplificados para essa edição, estando disponíveis inclusive pela internet, suas versões completas e anotadas. Há artigos bem recentes e outros de mais de dez anos.
Novo livro publicado. Não necessariamente novos textos, pois se tratae de uma coletânea de Públio Athayde:
"Juntei alguns artigos espalhados (mentira: estavam todos na mesma pasta do computador), selecionei bastante (outra mentira: coloquei tudo que era pertinente) e organizei esse livrinho eletrônico com o que prestava (ou eu pensei assim). O bacana é a facilidade, o baixo custo (zero) e a provisoriedade: tudo pode e vai ser revisado montes de vezes e nunca estará perfeito."
Para saber mais, clique nos títulos ou nos livros em que estiver interessado.
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