Já há 300 anos correm as águas sob as sete pontes da Ouro Preto dos amores confessos e inconfessos, dos amores públicos e dos privados. Mas entre as paixões decantadas em metro e rima nas obras que vêm à luz in fólio há ainda aquelas que nem se confessam nem se dizem o nome, tampouco se publicam. Mas há tantos versos alexandrinos que são mesmo rabiscados com destino ao fundo das arcas arcádicas, das gavetas e dos HDs, que nem toda luz do mundo iluminaria tanta obscuridade.
Quatorze versos cada poema de vário amor absolutamente bandido. Uma contorção de quem subtrai a Musa ao tango para trazê-la a um sabá orgírico em ritmo de seresta. Poesia-tese é a resposta que Doroteu nos oferece