Em algum Natal distante de minha infância eu ganhei uma câmera fotográfica. Era uma coisa primitiva, de plástico, sem nenhuma regulagem e foco fixo. Usava filme 127 (mm?) - não me lembro nem da marca do aparato, mas o número do filme, objeto desejado por anos a fio e raramente obtido eu nunca esqueci.
Aquele presente representava considerável dispêndio para meus pais, principalmente pelos gastos decorrentes de filmes e revelações - que não poderiam ser frequentes. Fica minha gratidão pelo investimento que começou a me propiciar uma visão de mundo diferente, seletiva, pautada pela necessidade de critério no uso do disparador.
Aquele presente representava considerável dispêndio para meus pais, principalmente pelos gastos decorrentes de filmes e revelações - que não poderiam ser frequentes. Fica minha gratidão pelo investimento que começou a me propiciar uma visão de mundo diferente, seletiva, pautada pela necessidade de critério no uso do disparador.
As fotos abaixo, do primeiro rolo, são algumas das visões que eu tinha da minha terra - para a qual continuo voltado como a mais bela paisagem, a da infância, amadurecida e estudada por toda a maturidade.
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